O nascimento da insegurança

O nascimento da insegurança

O homem é fisicamente frágil perante aos outros animais e ao ambiente que o circunda. Tal inferioridade é marcada por muito sofrimento e custa a morte de muitos familiares e amigos. O diferencial humano, a capacidade de pensar, propicia ao homem criar ferramentas e recursos incríveis para superar as situações de dificuldade, mas em seu íntimo ele permanece vulnerável e traz consigo o constante medo de não sobreviver.

A mercê de um complexo de inferioridade, o homem sobe até o topo da cadeia alimentar e, hoje, acaba por ameaçar a sobrevivência de outras espécies e a de si mesmo ao promover a destruição do planeta.

O relacionamento que estabelecemos com a natureza, com a sociedade e com as pessoas que nos rodeiam demostra não a coragem que temos ao enfrentar os desafios, mas a covardia de destruirmos quem e o que superamos no processo de construção da modernidade. A ilusão de controlamos as situações de risco intuindo nos livrarmos do sentimento de medo, na verdade, alimenta a incandescente busca por poder que não nos deixa de fato mais seguros, mas aprisionados numa jaula, fato que interrompe as nossas relações pessoais. Nos libertarmos desta ideia forjada a anos em nosso íntimo nos levaria a vivenciar novas situações de vida e a performar relações mais saudáveis. Poderíamos considerar uma Utopia imaginarmos isso aplicado a uma sociedade inteira, mas podemos conceber que isso pode ser colocado em prática em nosso próprio exercício individual de vida.

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